sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Vídeos de Ferrovias

Estes programas fazem um grande balanço do significado das ferrovias para o nosso país!
Pode encontra-los logo nos seguintes links:

1. http://www.youtube.com/watch?v=UwTxutcmrZY

2. http://www.youtube.com/watch?v=j-5uOoJ9QVk

Inspiração

Para fazer nosso trabalho nos inspiramos no filme do Barão de Mauá que se encontra nesse link aqui.

Tema 1: Surgimento da ferrovia no Brasil.

A ferrovia surgiu no Brasil no inicio do século XIX e foi implantada por Irineu Evangelista de Souza, também conhecido por barão de Mauá. Com uma extensão de 14 km, tornou-se uma maneira rápida e eficiente de locomoção. Conhecida por Baronesa a primeira ferrovia no Brasil interligava Santos a Petrópolis.

Apresentou-se como um fator de grande importância econômica, porque antes a matéria prima era transportada por mulas e até mesmo escravos, demorando longas semanas até chegar ao porto, o que prejudicava muito a balança comercial do Brasil devido aos desperdícios devido à demora de escoamento destes produtos.

As ferrovias tinham como principal objetivo promover uma integração regional, beneficiando a exploração de novas regiões e dinamizar a escoação de produtos produzidos em território brasileiro. O plantio de café aliado com a introdução das ferrovias impulsionou o crescimento populacional e econômico do sudeste brasileiro.



Grupo: Vinícius Fernandes
Jéssica Pimental
Matheus Souza
Arthur Vasconcelos

Tema 2: Quem foi Mauá?

Barão de Mauá foi um importante industrial, banqueiro e político brasileiro do século XIX. Responsável pela a primeira ferrovia brasileira instalada no estado do Rio de Janeiro. Inaugurada por D. Pedro II, ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá em sua inauguração e nesta ocasião o imperador concede a Irineu o título de Barão de Mauá, como reconhecimento a sua importância para o desenvolvimento do Império do Brasil.

A locomotiva inaugurada ganhou o nome de Baronesa em homenagem à esposa de Barão de Mauá, o surgimento desta primeira ferrovia foi muito importante para que outras iniciativas começassem a surgir no Brasil.

Além de ser muito marcante na historia da ferrovia, Mauá destacou-se também como bancário, político, abolicionista e contrario a Guerra do Paraguai. Cedeu recursos financeiros a Montevidéu que estava sendo perseguida pela liderança imperial intervindo nas questões da região do Prata, tornando uma pessoa mal vista pela política imperial.

Seguiu carreira política, foi deputado pelo Rio Grande do Sul em vários mandatos até renunciar e começar a se dedicar em seus negócios; desde a crise de bancaria de 1864.
Antes de morrer retirou todos seus patrimônios ficando apenas com seus títulos como: Barão de Mauá e Visconde de Mauá.


Grupo: Bruno Mendes, Gustavo, Rodolfo Bahia, Veber Alencar.

Tema 3: Ferrovia em Pitangui

O ramal de Pitangui, aberto a partir da estação de Água Suja, na linha da E. F. Paracatu, para que atendesse a cidade, inaugurada no ano de 1907. Era um trecho curto, de apenas 3 km, que tinha bitola mista de 76 cm e métrica, porém de grande serventia para o município. Entretanto, a linha foi extinta em 22/02/1968 e os trens de passageiros pararam no ano 1964.
 A bitolinha, como também era chamado o trem que passava por Pitangui, para chegar a cidade fazia o seguinte trajeto: passava pela Barra do Funchal, atravessava o rio São Francisco no local denominado "Paredão", seguia pelo Rio Lambari, saindo em Engenheiro Bordeuax, Velho do Taipa, até chegar em Pitangui.

A ferrovia teve grande importância para a cidade, pois possibilitou o transporte de pessoas; comerciantes, estudantes e fazendeiro, os mais variados tipos de pessoas que utilizavam o único meio de transporte disponível, deslocando-se para outras praças, para vender e comprar mercadorias.
 Hoje quase nada existe da Estação da Rede que cortava Pitangui, senão a saudade do apito do trem e alguns galpões que serviam de oficinas de manutenção dos vagões. A antiga Ferrovia foi transformada em Biblioteca Pública, salas de conferências, de música e exposições.

Grupo:Isadora Vilaça, Jéssica Libório, Júlia Saldanha, Mariana Duarte.

ACIMA: o ramal de Pitangui, partindo do ramal de Paracatu, em Água Suja. Vê-se também, cruzando em Velho da Taipa, o ramal de "bitolinha" da antiga EFOM (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1958). ABAIXO: O trem de Pitangui, provavelmente anos 1950, na plataforma da estação, ponto final do ramal de três quilômetros e bitola mista (1 m e 76 cm cada bitola). Note os trilhos com a bitola dupla no piso (Foto cedida por Gutierrez L. Coelho, pertencente ao acervo da biblioteca daquela cidade).···.



Tema 4: Diminuição/Sucateamento da Ferrovia

A diminuição e o sucateamento da ferrovia tiveram inicio no governo de JK, quando o Brasil decidiu privilegiar as rodovias como alternativa para transporte de mercadoria.
O objetivo dessa estratégia foi integrar o território brasileiro e também industrializar o país com base na formação de polos automobilísticos.
Assim, o Brasil passou a ser o país onde o transporte rodoviário é o principal meio utilizado para transportar cargas e produtos primários.
A opção pelo transporte rodoviário, enquanto política de estado, teve origem com o presidente Washington Luiz na década de 1920 que projetou e modernizou as estradas no interior de São Paulo.
Contudo, foi no governo de JK, já no final da década de 1950, que houve um grande investimento por parte do governo federal pelo transporte rodoviário em detrimento ao ferroviário.
A estratégia de JK tinha como base dois pontos distintos, o primeiro ponto foi a intenção de integrar o Brasil e o segundo foi de caráter político-econômico, que visava ampliar a malha rodoviária com o intuito de atrair empresas internacionais no ramo automobilístico.
O modal rodoviário corresponde a 58 % do transporte de carga do Brasil. Porém, mesmo optando pelas rodovias, as condições na maioria das estradas de rodagem do país estão precárias no que diz respeito a qualidade da pista, sinalização e segurança.
Podemos dizer que o principal responsável por gerar todas essas mudanças no Brasil foi JK, que com seu jeito de analisar o contexto político e econômico acreditava que as rodovias trariam para o Brasil um desenvolvimento maior do que com as ferrovias.

Integrantes: Arthur Lucas, João Vitor, Flipe.