sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Tema 3: Ferrovia em Pitangui

O ramal de Pitangui, aberto a partir da estação de Água Suja, na linha da E. F. Paracatu, para que atendesse a cidade, inaugurada no ano de 1907. Era um trecho curto, de apenas 3 km, que tinha bitola mista de 76 cm e métrica, porém de grande serventia para o município. Entretanto, a linha foi extinta em 22/02/1968 e os trens de passageiros pararam no ano 1964.
 A bitolinha, como também era chamado o trem que passava por Pitangui, para chegar a cidade fazia o seguinte trajeto: passava pela Barra do Funchal, atravessava o rio São Francisco no local denominado "Paredão", seguia pelo Rio Lambari, saindo em Engenheiro Bordeuax, Velho do Taipa, até chegar em Pitangui.

A ferrovia teve grande importância para a cidade, pois possibilitou o transporte de pessoas; comerciantes, estudantes e fazendeiro, os mais variados tipos de pessoas que utilizavam o único meio de transporte disponível, deslocando-se para outras praças, para vender e comprar mercadorias.
 Hoje quase nada existe da Estação da Rede que cortava Pitangui, senão a saudade do apito do trem e alguns galpões que serviam de oficinas de manutenção dos vagões. A antiga Ferrovia foi transformada em Biblioteca Pública, salas de conferências, de música e exposições.

Grupo:Isadora Vilaça, Jéssica Libório, Júlia Saldanha, Mariana Duarte.

ACIMA: o ramal de Pitangui, partindo do ramal de Paracatu, em Água Suja. Vê-se também, cruzando em Velho da Taipa, o ramal de "bitolinha" da antiga EFOM (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1958). ABAIXO: O trem de Pitangui, provavelmente anos 1950, na plataforma da estação, ponto final do ramal de três quilômetros e bitola mista (1 m e 76 cm cada bitola). Note os trilhos com a bitola dupla no piso (Foto cedida por Gutierrez L. Coelho, pertencente ao acervo da biblioteca daquela cidade).···.



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